Em tempos como os de hoje, circunstanciados por um problema que aflige a todos em escala global, sem a certeza do período em que continuaremos a ter que reinventar-nos para não deixar que o mecanismo de sobrevivência colapse por completo, a tomada de decisão é um processo que precisa ser vista como essencial e analisada por mais de um ângulo. É aí que o Design Thinking pode fazer a diferença.

O que é Design Thinking


Design Thinking é um processo não-linear e iterativo que objetiva entender os usuários, desafiar suposições, redefinir problemas e criar soluções para prototipagem e testes. No meio do desenvolvimento, por razões fundamentadas em seu conceito, é possível – e provável – que o problema identificado previamente seja redefinido e novas estratégias tenham de ser aderidas.
Uma das principais características do Design Thinking é a forma como o trabalho em equipe é visto como fundamental. Visar o bem-estar do ambiente de trabalho criando relações mais humanas e compreensíveis e ao mesmo tempo obter resultados financeiros satisfatórios é um dos pilares que sustentam este método.


As fases do Design Thinking


O Instituto de Design Hasso Plattner define o Design Thinking em cinco fases:

  • Primeira fase: Empatizar – Pesquise e identifique as necessidades dos seus usuários/clientes;
  • Segunda fase: Definir – Defina as necessidades e problemas dos usuários/clientes;
  • Terceira fase: Idealizar – Desafie suposições e crie ideias;
  • Quarta fase: Prototipar – Esboce e comece a criar soluções;
  • Quinta fase: Testar – Teste suas soluções.


Uma ilustração de como a não-linearidade afeta o processo:

A importância desse conceito está na forma com que põe em perspectiva o valor da informação e como ela é absorvida e posta em prática por quem a recebe. Como diz Eric Ries, em ‘A Startup Enxuta’: “Um experimento é um produto.”

Uma informação obtida é um recurso tão valioso quanto um produto considerado final. Tudo depende da forma com que enxergamos o método de construção e aprendizado de determinado processo.

Referências:

https://www.interaction-design.org/literature/topics/design-thinking

https://www.interaction-design.org/literature/article/5-stages-in-the-design-thinking-process

Este artigo foi escrito por João Vitor Monteiro, integrante do setor de tecnologia da Otimiza.