Vivemos, definitivamente, tempos incríveis nas organizações.

A digitalização, impulsionada por Inteligência artificial, automação, plataformas e dados em tempo real, é o novo terreno a ser explorado, muito além das fronteiras do que conhecíamos. 

Nossa trajetória, não como uma consultoria de simples aconselhamento, mas de transformação, nos permite reconhecer padrões, prever obstáculos e construir soluções realistas, evitando atalhos perigosos. Ao longo de mais de 30 anos de prática diária, seja nas células de operação ou mergulhados nas salas de comando, aprendemos a identificar com clareza quando a realidade nos impõem uma transformação regenerativa e sistêmica.

Estamos sendo chamados à uma ação coletiva. A Inteligência humana não ganhou um adversário com a Inteligência Artificial, mas sim um poderoso aliado. Cabe a cada um de nós decidir como usar esse poder. Não se trata apenas de tecnologia, mas de consciência, ética e imaginação. 

Estamos criando um novo capítulo na história, onde a colaboração entre mentes humanas e máquinas expande o que é possível, entregando velocidade e permitindo avanços exponenciais. Não só de soluções, mas também de problemas. E esses problemas são complexos e interconectados. À medida em que encontramos avanços e soluções apoiados pela IA, por exemplo, transbordam questões antes não enfrentadas, e, portanto, desconhecidas. De um certo modo sempre foi assim. Na medida que nos movimentamos, avançamos a novos territórios, realizamos conquistas, com elas surgem desafios antes inimagináveis, só que agora acometidos pela instantaneidade. 

Não há novos continentes a serem descobertos no mundo em que vivemos. O desafio agora é expandir as fronteiras de nossa própria consciência. E esperamos com isso, resultados coletivos e positivos, sociais e não apenas individuais.

Com esse objetivo, compartilhamos alguns pontos que consideramos essenciais para a comunidade empresarial e acadêmica:

Ponto de inflexão atual: Os problemas estão interconectados. O ambiente social, ambiental e psicológico dos colaboradores afetam diretamente os negócios e a gestão. O que antes era apenas uma bandeira hasteada na fachada, agora é uma dor real e presente. 

Com dados disponíveis em tempo real, tudo torna-se muito mais visível. A realidade não se confunde mais com promessas e discursos, sem sua efetiva implementação. Tudo é instantâneo. Tudo é mais perceptível. 

Se, por um lado, a digitalização e a IA podem aprofundar modelos antigos, criando sistemas quase infalíveis para otimizar processos, por outro, a economia de dados pode nos ajudar a criar sistemas inovadores e economias circulares. É uma revolução que abrirá, no curto prazo, novas fronteiras, fontes de oportunidades e desafios.

Diante disso, surgem algumas questões, nem tão novas, mas imprescindìveis nesses tempos de transição:

Para quem estamos criando valor? 

O que nos torna únicos, relevantes e vivos?

Qual o impacto real da nossa existência como empresa?

Talvez estas sejam as perguntas mais importantes da era digital. Um tempo que podemos medir tudo, mas nem sempre compreendemos o que realmente importa. Se não estivermos contribuindo para um futuro mais justo, regenerativo e colaborativo, qual então será o legado do nosso esforço?

Mais do que uma transformação digital, precisamos de uma transformação humana. O verdadeiro ponto de inflexão está em como decidimos existir como empresas. E isso, mais do que uma estratégia, é uma escolha. 

Fontes

Metodologia proprietária Otimiza Consultoria; 

Vivência nas organizações; 

Literatura de gestão empresarial diversas.